O país sul-americano que muda a construção graças a um material milenar e mega resistente: mais que o aço

O país sul-americano que muda a construção graças a um material milenar e mega resistente: mais que o aço

Este material que cresce na América do Sul cria as construções mais resistentes e muda radicalmente o mundo da arquitetura Um material de construção específico tem sido usado há milênios por diversas culturas na América do Sul. Isto se deve à sua resistência estrutural que permite a criação de moradias, pontes e abrigos. A sua presença arqueológica mostra que foi um dos recursos construtivos mais valorizados em zonas sísmicas e húmidas.

Embora durante boa parte do século XX tenha sido associado à construção rural de baixa renda, a pesquisa científica nas últimas décadas mudou radicalmente essa percepção: este material da América do Sul tornou-se um material estrela na engenharia anti-sísmica em todo o mundo. O país sul-americano que muda a construção graças a um material milenar e mega resistente: mais que o aço. O bambu, e principalmente a guadua angustifolia, é um material fundamental. A Colômbia é o principal exportador de guadua angustifolia, espécie nativa de bambu reconhecida por sua grande resistência, o que a torna uma alternativa sustentável à madeira. A chave para seu comportamento sísmico. Está tudo na sua estrutura anatômica, o guadua é um material de construção feito de fibras longitudinais extremamente resistentes, com relação peso-resistência superior à de muitas madeiras convencionais e até comparável, em alguns estudos, ao aço em resistência específica. Este comportamento, somado à sua flexibilidade, permite que as construções guadua absorvam e dissipem a energia sísmica sem colapsar. Sua tendência não é quebrar, mas deformar-se e retornar à sua posição, o que reduz o risco de falha catastrófica. Além disso, o guadua oferece vantagens ambientais únicas. O material da América do Sul que maravilha o mundo Os avanços modernos consolidaram esse potencial. No final do século XX, pesquisadores colombianos, incluindo o arquiteto Simón Vélez e equipes da Universidade Nacional da Colômbia, desenvolveram técnicas padronizadas para juntas metálicas, tratamentos preservativos e sistemas modulares que levaram às certificações formais do guadua. Em testes experimentais, as construções guadua demonstraram desempenho excepcional. Em testes em escala real realizados no Japão e em laboratórios na América do Sul, estruturas inteiras resistiram a simulações de terremotos equivalentes a magnitudes superiores a 7 sem falhas estruturais graves.Esta madeira tornou-se um pilar da bioarquitetura e das estratégias de construção verde em países sísmicos porque:• Cresce rapidamente• armazena grandes quantidades de carbono• pode ser cultivada de forma sustentável• requer menos energia para processar do que o aço ou o cimentoHoje, graças à sua validação científica e ao seu desempenho comprovado em terremotos reais, o guadua está deixando de ser um ancestral material para se tornar uma das referências contemporâneas para construção segura, leve e sustentável em regiões propensas a terremotos.

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