A selva da Amazon se aproxima dos pontos de inflexão e se tornaria uma savana
De acordo com uma investigação publicada na revista Geofysical Research Letters, esse ecossistema poderia estar se aproximando de um ponto de virada que, em menos de um século, poderia transformá -lo em uma savana seca. A equipe no total identificou três pontos de inflexão.
Um novo estudo revela um panorama perturbador para a Amazônia, a maior selva tropical do mundo. De acordo com uma investigação publicada na revista Geofysical Research Letters, esse ecossistema poderia estar se aproximando de um ponto de virada que, em menos de um século, poderia transformá -lo em uma savana seca. Além disso, desempenha um papel fundamental nos ciclos globais de água e carbono, regulando o clima. Nos últimos anos, selvas tropicais, como a Amazônia, mostraram vulnerabilidade a secas e incêndios florestais, impulsionados pelas mudanças climáticas e pelo desmatamento. Somente em 2024, a Amazon brasileira perdeu 28.000 km² de cobertura florestal, de acordo com o mais recente relatório do World Resources Institute. Para avaliar como esse ecossistema responderia à combinação de mudanças climáticas e desmatamento, uma equipe de pesquisadores, liderada por Andrew Friend, professor de sistemas terrestres da Universidade de Cambridge, usou um modelo de computador. A simulação representou um ponto médio na bacia da Amazônia, cobrindo a área onde o rio Amazonas e seus afluentes fluem. Com base nos resultados, a equipe de pesquisadores identificou três pontos de virada: uma diminuição de 65 % na cobertura florestal, uma redução de 10 % na umidade do Atlântico e uma queda de 6 % nas chuvas. Especializado em ciências, o amigo explicou que, além desses limiares, pequenas mudanças na cobertura climática ou florestal da região poderiam levar a floresta ao limite, transformando esse ecossistema em um prado. A principal razão, acrescentou o pesquisador, é porque o fenômeno seria impulsionado por um ciclo de feedback entre a Terra, a vegetação e a umidade atmosférica. As árvores absorvem a água do solo e liberam vapor através da evaporação e transpiração. Esse vapor é condensado na atmosfera e na forma de chuva, que retorna ao solo para alimentar as árvores e, portanto, o ciclo continua, observou o pesquisador. Mas se houver menos árvores, há menos evapotranspiração, menos chuva e, consequentemente, a floresta seca e se torna savana. Essa mudança pode ser devida ao desmatamento, mas a mudança climática também pode causar, o que altera a quantidade total de água que entra na bacia do Oceano Atlântico, disse Live Science. Ao ajustar a ferramenta, os autores do estudo alertam que é urgente tomar medidas para impedir que a Amazônia cruzasse esse limite.
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