Achada incomum: uma floresta de pinheiros em excelente estado surge após 6.000 anos enterrados sob o gelo

Achada incomum: uma floresta de pinheiros em excelente estado surge após 6.000 anos enterrados sob o gelo

No mundo, existem milhões de florestas. Alguns estão próximos dos centros urbanos, outros em lugares remotos e inacessíveis, mas todos desempenham um papel fundamental: mantenha o equilíbrio do planeta. Eles são literalmente o pulmão da terra. Ao falar sobre uma nova floresta, a primeira coisa que vem à mente é geralmente o reflorestamento, uma plantação recente ou a recuperação de uma área arrasada pelo fogo. Mas essa descoberta está de outra maneira. Não é uma floresta semeada recentemente. É uma floresta antiga, que estava lá por milhares de anos, enterrada sob o gelo. E agora, com o degelo causado pelo aquecimento global, ele emergiu novamente.

Por que algo assim acontece? Porque o aumento das temperaturas está derretendo camadas de gelo e geleiras que permaneceram intactas por milhares de anos. E quando isso acontece, o que chega à superfície nem sempre é rochas ou água. A floresta congelada que ressurge após 6.000 anos essa floresta está localizada no platô de Beartooth, uma área remota e alta do ecossistema de Yellowstone, mais de 3.000 metros acima do nível do mar. Lá, uma equipe de cientistas encontrou mais de 30 troncos de pinheiros brancos (Pinus albicaulis) perfeitamente preservados, sem córtex, mas com anéis de crescimento intactos. De acordo com a datação por radiocarbono, essas árvores viviam entre os anos 5.950 e 5.440. Nesse período, as condições climáticas permitiram que as árvores crescessem a uma altitude muito maior que a atual. No entanto, com a passagem dos séculos, a região esfriou gradualmente até atingir as temperaturas que tornaram impossível sua sobrevivência. A diminuição das temperaturas foi devida a uma combinação de fatores: uma diminuição na insolação solar e intensa atividade vulcânica no hemisfério norte, que lançou cinzas na atmosfera e bloqueou parte da radiação solar. No entanto, o mais impressionante é que essa mudança não foi repentina. Durante séculos, o ecossistema tentou se adaptar, até que um congelamento abrupto parou tudo. As árvores estavam presas sob o gelo, sem margem para se regenerar. E assim eles permaneceram por quase seis mil anos. O que essa floresta revela sobre as mudanças climáticas? Mais do que uma descoberta científica, esse é um sinal claro de onde o clima está indo. Hoje, as temperaturas nas montanhas rochosas atingiram (e em alguns casos superam) as do Holoceno Médio, o tempo em que a floresta existia. Isso pode fazer com que a linha das árvores suba novamente, deslocando o ecossistema para áreas mais altas. Por outro lado, libere camadas de gelo que estão intactas há milhares de anos também significa expor microrganismos e patógenos que estavam inativos o tempo todo. Organizações como o Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas já alertaram sobre possíveis riscos à saúde. No curto prazo, a fusão pode aumentar o fluxo de água. Mas, a longo prazo, se esse gelo desaparecer, milhões de pessoas poderão ficar sem uma fonte confiável de água.

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