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Goma brea, un nuevo producto nativo y sustentable
La goma arábiga, un producto vegetal, se usa en diferentes industrias, desde la alimentaria (en caramelos, gaseosas y mermeladas) hasta la gráfica (en los films de las imprentas), pasando incluso por los papeles para armar cigarrillos.
Históricamente, la Argentina la importa en grandes volúmenes. Sin embargo, hoy, la goma brea, que se obtiene de un árbol nativo del monte chaqueño, surge como una gran alternativa para reemplazarla. Las comunidades wichís de la provincia de Salta actualmente aprovechan ese recurso y, por esa razón, la Facultad de Agronomía de la UBA (FAUBA) y la ONG salteña asocian a los acompañan en la extracción y la comercialización de la goma, con un proyecto que busca darle al producto una identificación de origen.
El árbol de brea (Cercidium praecox) es una leguminosa de flores amarillas que puede llegar hasta los nueve metros de altura. Se la encuentra en el monte chaqueño argentino, desde La Rioja hasta Córdoba, tanto en conjuntos como ejemplares aislados. Es una especie pionera, por lo que suele aparecer luego de disturbios, como los desmontes, o tras la apertura de picadas. “En este sentido, es importante conocer el monte y la ubicación de los árboles de brea. Las comunidades son expertas en este aspecto”, afirmó Ana Laura Álvarez, egresada de la FAUBA y coordinadora de la ONG.
“La goma es un exudado que se obtiene al golpear el árbol con el machete, o haciendo un corte con un serrucho, y esperando luego su cristalización. A pesar de que se incorporó al código alimentario hace 3 años, todavía queda mucho por ajustar. Por un lado, estamos trabajando en los modos de extracción para no degradar el recurso; y por otro lado, en la comercialización, para que las comunidades obtengan más beneficios.
Trabajar sobre la cadena de valor y en aspectos organizativos con relación a la recolección de goma brea es fundamental para aumentar las capacidades de negociación de las comunidades wichí”.
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